"A crítica social não é um ataque à sociedade, mas um grito contra a anestesia coletiva; é o incômodo necessário que nos lembra que aceitar o absurdo como normal é a forma mais silenciosa de cumplicidade."
"A crítica social não é um ataque à sociedade, mas um grito contra a anestesia coletiva; é o incômodo necessário que nos lembra que aceitar o absurdo como normal é a forma mais silenciosa de cumplicidade."
"TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO QUE NINGUÉM PEDIU, MAS QUE TODO MUNDO VAI QUERER DISCUTIR"
Acordar.
Trabalhar.
Voltar pra casa.
Dormir.
Repetir.
A vida virou um software desatualizado rodando em loop infinito. A gente jura que está construindo um futuro, mas na prática só estamos apertando os mesmos botões, nas mesmas horas, nos mesmos dias — como NPCs obedientes num jogo que ninguém lembra mais por que começou.
O trajeto casa–trabalho–casa virou uma linha de produção emocional: entra gente viva, sai gente cansada. O relógio bate ponto, mas quem leva a surra é a alma.
E enquanto isso a vida passa correndo na calçada, acenando pra gente — e a gente nem vê, porque está olhando a tela, respondendo e-mails, pagando boletos, tentando sobreviver ao próximo “bom dia, equipe”.
O problema não é a rotina.
É o piloto automático.
É acreditar que existir é sinônimo de funcionar.
É trocar sonhos por prazos, tempo por produtividade, e liberdade por uma vaga no estacionamento.
A verdade desconfortável?
Se não quebrarmos o ciclo, o ciclo quebra a gente.
Talvez a maior rebeldia do nosso tempo seja simplesmente viver…
De verdade.
Sem repetir tanto.